Mudando concepções
...
A reflexão
sobre um determinado tema impõe, necessariamente, uma mudança de concepções
sobre este. Mesmo que se instalem discordâncias ou desentendimentos em alguns
de seus aspectos é possível avaliar sentidos ainda não valorizados, mas que
certamente estão presentes no contexto analisado e se revestem de grande importância.
É, pois, natural do ser humano romper ideologias e mudar algumas de suas concepções.
Diversas
teorias têm buscado explicar, normatizar e compor as atividades educacionais
que se reúnem sob o que hoje denominamos currículo. Tais correntes de
pensamento, norteadoras das políticas educacionais, não se estruturam em um
campo específico do conhecimento, visto que abrangem diferentes dimensões no
sentido de compreender a organização da atividade escolar considerando,
prioritariamente, seus aspectos epistemológicos, históricos, culturais e
políticos.
A
significância do currículo para além de sua composição em conhecimentos e
experiências para a área de formação encontra na práxis pedagógica a forma de
modificar atitudes dos diferentes sujeitos para o qual foi estabelecido.
Esta
visão, muitas vezes distante da consciência, permite perceber que o acesso
humano ao conhecimento não faz das pessoas melhores ou piores, mas sim capazes de
modificar sua própria trajetória, rumo ao caminho que elegeram como ideal.
Adorei seu blog e seu jeito de escrever...
ResponderExcluirAbraços,
Ana Carla.
As vezes, me pergunto se estou certa nesse rumo que tomei como ideal. Sinto que o dom foi dado: mais que lecionar, educar!
ResponderExcluirMas será que estamos preparados para as mudanças da sociedade?
Como podemos dar significância ao que ensinamos?
Espero que possamos discutir juntas sobre essas e outras indagações...
A desideologização do currículo faz-se necessária exatamente para tornar acessível esse currículo de vitrine.Sua construção textual ficou bem interessante e instiga o pensar a educação. Mas que não seja ás 7 da manhã!
ResponderExcluirPollyanna, Pense um pouco, falamos em mudanças na sociedade como se estivéssemos a parte dela...E mais, quer dar significo ao que você ensina ou quer que o aluno dê significado ao que aprende? Pensemos...
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